Mulheres...

domingo, 7 de novembro de 2010

Toda mulher é mãe

Mesmo que nunca tenha gerado um filho.

Mesmo que nunca venha gerá-lo.

Toda mulher é mãe.

Primeiro da boneca.

Mais tarde do irmãozinho.

Casada, é mãe do marido, antes de sê-lo dos filhos.

Sem filhos, será mãe adotiva ou madrinha.

Entregará a alguém os benefícios do seu amor.

Os sobrinhos, os filhos alheios, talvez uma justa causa.

Joana D’Arc foi mãe de sua causa e por ela morreu queimada, como qualquer mãe morreria por seu filho.

Quantas mulheres, que a vida não escolheu para a maternidade de seus próprios filhos, não se tornaram mães das próprias mães?

Quantas?

Ou do pai ou do avô.

A maternidade é irreprimível.

Como uma fonte de água que uma pedra obstrui, ela vai brotar mais adiante.

A freira é filha de Deus, mas numa repetição perpétua do mistério da Virgem, torna-se mãe de Jesus.

Na guerra, a mulher é mãe dos feridos, mesmo que usem outras bandeiras e vistam outro uniforme.

A maternidade não tem fronteiras, não tem cor, não tem preferências.

É das poucas coisas que bastam a si próprias.

Tem a sua própria religião.

Tem a sua própria ideologia.

Causa, origem, começo.

Toda mulher é mãe.

(Desconheço o autor)

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